terça-feira, 10 de novembro de 2015

Eu Sou Malala de Malala Yousafzai por Cynthia

Autora: Malala Yousafzai
Número de páginas: 342
Editora: Companhia das Letras
Gênero: Biografia

Olá leitores :D tudo bem?
Bem, esqueça tudo sobre livros fictícios. O assunto agora é mais do que sério... (nossa O.o)
Estou falando de Malala Yousafzai, guardem bem esse nome, ela será importante no decorrer da resenha.
Esta menina simplesmente revolucionou uma situação que até então poderia ser considerada imutável. Ela vem lutando pela educação de meninas, mas pasmem... Sim, leitores... No país de Malala, o Paquistão, ainda é abominável que meninas estudem.

É uma biografia que não só conta a vida de Malala, mas também toda a política, religião, preceitos e etc. Gostaria também de dizer que sua família foi a parte mais interessante do livro. Afinal, a família não é sempre a base de tudo?
Os políticos que só pensam em dinheiro não se preocupam com quem está no comando da nação. Ficam felizes em não entrar na cabine de comando; preferem ficar na primeira classe do avião, fechar as cortinas e desfrutar da boa comida e do serviço de bordo enquanto o resto de nós vai sendo massacrado pelo sistema econômico.
Ela não só conta seus pensamentos, mas também toda a dificuldade que passou só por querer estudar. Que deveria ser um direito de todos, sem exceção.
Tudo começou, basicamente com seu pai que por ser homem teve estudo e através disso cultivou um sonho. Um sonho mais do que admirável: educar as crianças de seu país, incluindo meninas. Claro esse sonho teve inúmeros obstáculos.
O Talibã perseguiu meninas, professores, diretores e qualquer um que compactuasse com essas ideias até então "ocidentais".
"Educação é educação. Deveríamos aprender tudo e então escolher qual caminho seguir". Educação não é oriental nem ocidental, é humana. 

Ela só queria estudar e ser livre
Esse simples sonho alimentou a personalidade de Malala, que além de seus discursos de impacto, sua coragem e determinação foi realmente incrível.
Infelizmente, tanta coragem chamou atenção dos extremistas que em um atentado contra as estudantes, Malala foi então baleada e nisso quase morreu.
Sim, é praticamente impossível acreditar que na sociedade ainda temos pessoas com mentes tão pequenas a ponto de proibir a educação. Eis então a educação "apropriada":

Os livros apresentavam problemas matemáticos como: "Se de 10 russos infiéis 5 são mortos por 1 muçulmano, restam 5" ou "15 balas - 10 balas = 5 balas".
Pra mim, Malala se tornou uma ídola. Tão jovem, com ideias lindas, seria realmente uma tragédia o mundo perder uma pessoa como ela. Aliás, ela recebeu o prêmio nobel da paz, mais do que merecido. Sua história devia ser um exemplo para todos. Afinal, é terrível ver pessoas que não dão a mínima para a educação, enquanto tem crianças que sonham com o dia em que ir à escola devia ser um direito e não uma proibição.
Felizmente, seu pai tinha como lema: Malala será livre.
Eu AMEI esse livro, do começo ao fim. 
Gostaria de terminar a resenha com uma ideia bonita: 
O Talibã poda tomar nossas canetas e nossos livros, mas não podia impedir nossas mentes de pensar.

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